Afetividade em Ambientes Virtuais de Aprendizagem


Educação Online

Estive pesquisando sobre o tema de nosso trabalho encontrei esse livro, Educação Online, de Marco Antonio da Silva, que, dentre outras coisas, aborda a afetividade, bem como a socialização e troca de informações no ambiente virtual.  Fala bastante de Paulo Freire, Zygotsky e outros educadores.  Em alguns momentos me lembrou muito da palestra que Laura Coutinho deu em nosso curso, ao relatar suas experiências na implantação de computadores na rede públicade ensino.  Há depoimentos de vários educadores,  muito interessantes.

Consegui visualizá-lo no Google, mas como é em PDF não tivve como copiar as partes mais interessantes.  Ótimo para nosso trabalho.

Eloise

Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa
MA da Silva – 2003 – books.google.com


Importância da Afetividade nos relacionamentos e interações em sala de aula virtual

Participo de um curso de especialização em Design Instrucional, e lá discutimos a questão da afetividade em sala de aula virtual.  É um trabalho em grupo pequeno, mas o objetivo foi pesquisar e produzir um texto sobre a importância da afetividade nos relacionamentos e interações dentro de uma sala de aula virtual e sua influência na aprendizagem dos participantes.

 O arquivo postado abaixo mostra alguns pontos como a afetividade no contexto social e educacional;  nas relações humanas; na comunicação/interação em uma sala de aula virtual; dificuldades para promover a afetividade em uma sala de aula virtual, comportamento afetivo, relação afeto, cognição e inteligência, e algumas reflexões das relações afetivas que nós experimentamos na sala de aula virtual do nosso curso.  

 Importância da Afetividade nos relacionamentos e interações em sala de aula virtual

 

Eveline Calabresi

Trabalho realizado no curso de Especialização em Design Instrucional para EaD Virtual: Tecnologias, técnicas e metodologias EaD – Universidade Federal de Itajubá, por Valquiria Silva / Eveline Calabresi / Maykon Andersom /Claudia Carrera Diniz / Renata Coelho


Desenvolvimento Emocional

 

A professora Cristina Tassoni nos cedeu os slides a seguir que foram preparados por ela para uma aula na pós-graduação. Esse material retrata os estudos de diferentes filósofos sobre a relação razão e emoção ao longo da história.

 

 

Desenvolvimento Emocional 

 

 

Aos interessados em se aprofundar no assunto, sugerimos a leitura  da tese de doutorado, intitulada “A dinâmica interativa na sala de aula: as manifestações afetivas no processo de escolarização

 

Cristina Tassoni é doutora pela Faculdade de Educação da Unicamp. Atualmente é coordenadora do Curso de Educação Infantil do Colégio Progresso e docente da PUC Campinas.

 

Grupo Afetividade


“Afetividade em ambientes virtuais de aprendizagem”

 Os membros desse blog, professores de diferentes áreas de ensino, criaram esse espaço visando, em primeiro lugar, a interlocução entre os interessados, pesquisadores, estudiosos ou apenas curiosos em relação ao tema afetividade nos ambientes virtuais de aprendizagem. A ideia de explorar e refletir sobre esse assunto surgiu a partir de um curso de pós graduação que estamos fazendo na escola em que trabalhamos. O primeiro módulo  foi Tecnologia aplicada à educação e no decorrer das atividades propostas, observamos diferentes reações e manifestações de sentimentos e emoções das pessoas em relação ao contato com o ambiente virtual de aprendizagem Moodle. Essa experiência nos direcionou à leitura sobre o assunto, e resolvemos começar lendo um material já conhecido, por alguns membros do grupo, que explora a relação entre afetividade e aprendizagem nos ambientes presenciais para depois buscarmos  outro contexto, no caso o virtual.

Nossas primeiras reflexões sobre o assunto

Depois desse primeiro momento, resolvemos montar um vídeo com depoimentos de alguns professores do curso. Nossa intenção foi identificar e apresentar as manifestações afetivas de alguns professores em relação à sua participação  no espaço virtual de aprendizagem. Entrevistamos 5 professores e solicitamos que relatassem suas experiências, sempre levando em conta os sentimentos e as emoções vivenciados desde o primeiro contato com o ambiente virtual até o desenvolvimento das atividades propostas.  Conversamos individualmente com cada professora e gravamos os depoimentos.

A faixa etária variou de 22 anos a 54 anos. Tivemos a intenção de ouvir professores com diferentes idades, pois observamos, durante o curso, que os professores apresentavam reações diferentes frente ao espaço de aprendizagem e que, normalmente, algumas posturas e reações estavam vinculadas à idade. Dessa forma, consideramos pertinente trabalhar com uma amostragem que levasse esse fator em consideração.

Convidamos esses professores a participarem e todos agiram de forma interessada e gentil, demonstrando satisfação por colaborar com esse trabalho.

Aproveitamos esse espaço e a oportunidade para agradecer a disponibilidade com a qual participaram.

 A partir das falas dos professores, é possível fazer algumas inferências, destacando os sentimentos e emoções que apareceram com maior freqüência, principalmente no primeiro contato com o ambiente virtual; nesse sentido, destacamos o estranhamento, o medo, a sensação de incapacidade e o desespero frente ao ambiente. Essas manifestações foram encontradas nos sujeitos acima de 40 anos. Tais professores relaram o “choque” que sentiram num primeiro momento, diante da novidade que lhes era apresentada, e certa inquietação ao se darem conta da rapidez com que a informática evolui, sendo necessária a atualização constante dos conhecimentos.  Além dessas manifestações, sinalizam, também, certo conforto ao verificarem que vários alunos do curso relatavam experiências e sentimentos semelhantes, provocando um sentimento de identificação. Esses professores apontam a necessidade da presença do outro para solucionar suas dúvidas bem como para fortalecer sua identidade no grupo e a superação de suas dificuldades.

A experiência das pessoas com 22 anos é diferenciada, principalmente no primeiro contato, em que relatam certa familiaridade com o ambiente utilizado, o que a princípio não gera as sensações apontadas pelos outros participantes. Esses sujeitos apresentaram alguma dificuldade  em relação à realização de atividades mais complexas sem o auxílio de um instrutor.

Uma das professoras, na faixa etária de 40 anos, relatou que não ficou apreensiva com a participação nesse espaço de aprendizagem. Mostra gostar, não se sente insegura ao explorar as ferramentas e já possui experiência nessa área. Essas características evidenciam a facilidade que apresenta e reforçam sua relação de bem estar com o ambiente virtual.  

Observamos um sentimento comum de bem estar entre os entrevistados que aparece no momento da troca de informações com outros colegas, tanto na elaboração de atividades, quanto na tentativa de familiarização com as ferramentas tecnológicas disponibilizadas no curso. Essa interação, no sentido de buscar auxílio, esclarecer procedimentos e dividir angustias ocorreu tanto na forma presencial quanto virtual.

Houve também o sentimento de satisfação ao verem o resultado do trabalho proposto, e a perspectiva de usar o que foi aprendido para uma maior aproximação com os alunos e colegas, sem, no entanto, dispensar o contato humano.  O computador seria, então, o propiciador de um relacionamento até então inexistente, a exemplo dos fóruns de discussão, onde várias pessoas se fizeram conhecer através da exposição de suas idéias, gerando opiniões e sentimentos nos outros participantes, ou o ampliador de um relacionamento já existente.

As entrevistadas e nossas observações nos revelaram que o contato humano é necessário, é insubstituível; mas, com certeza, essa experiência mostrou-se muito desafiadora e  ampliou nossa visão acerca das possibilidades existentes num ambiente virtual de aprendizagem.

Grupo Afetividade